parece que a selecção de todos vós não empatou contra aqueles miúdos da academia militar. estou-me completamente nas tintas para isso, já que perguntam a minha opinião. assim como me estou completamente nas tintas para o facto do cavaco não ter ido ao funeral do saramago. como diria o filósofo carlos nobre «a tacanhez, essa, há-de ser eterna». acho a desculpa do cavavo a todos os títulos espectacular: não vou porque estou de férias. pena o saramago não poder ter usado esta desculpa para não aparecer. e até considero extremamente positiva qualquer situação que envolva o não aparecimento do cavaco em público. mas, para quem há pouco defendia a alarvidade de que os portugueses deviam fazer férias no portugal em vez de se irem banhar no estrangeiro, é no mínimo caricato que tenha ido de férias para os açores. para que não assumam já a frase anterior como uma visão humoristicamente fácil, falhada e simplista, ao considerar que os açores são no estrangeiro, passo a argumentar (actividade que tento praticar com parcimónia nesta vida).
para que um sítio seja considerado por mim como estrangeiro, tem que satisfazer duas ou mais das três condições seguintes:
a) é preciso ir de avião;
b) tem um fuso horário diferente do meu;
c) eu não percebo o que as pessoas dizem.
os açores acumulam as três.
não obstante a incoerência do presidente da república de todos vós, a grande questão é outra:
por que caralhos é que um presidente da república está de férias (em junho)?
seja qual for a vossa eventual resposta, é uma pena as férias do cavaco já terem acabado.
 
 
beijinhos, tesão coração, amor, riqueza